Que maravilha! Que notícia maravilhosa e grandiosa! Teremos mais uma – e nossa! – vacina contra este maldito novo coronavírus. Parabéns ao governo do estado de São Paulo e ao Instituto Butantan. Há um Brasil que dá certo e que luta contra Brasília. “Non ducor, duco”. Eis o lema da bandeira paulista: Não sou conduzido, conduzo.

Você não gosta de João Doria? Você acha o governador engomadinho, calça apertada, exibido e marqueteiro? Beleza. Não seja amigo dele. Não tome uma gelada com ele. Não o convide para jantar. Mas é o seguinte: o único estado que cresceu no Brasil ano passado foi o que ele administra. E 7 em cada 10 doses de vacinas aplicadas são do Butantan.

Eu pergunto: você prefere emprego ou ideologia? Você quer comer ou lacrar? Você gosta de viver bem ou viver brigando nas redes sociais? Meus caros, minhas caras, políticos e governantes não têm de ser simpáticos ou carismáticos; têm de ser eficientes. Enquanto Doria doa seus salários, o clã Bolsonaro pratica rachadinhas. O que você prefere?

O devoto da cloroquina afundou o Brasil na doença e na crise econômica. Fez tudo o que pôde para disseminar o vírus e ajudar a matar os brasileiros. Como? Ora, promovendo e incentivando aglomerações; pregando contra o uso de máscaras; receitando tratamentos falsos; mandando a população enfrentar o vírus de peito aberto; não comprando vacinas.

Mas não só: com sua política homicida, o amigão do Queiroz devastou a economia e fez explodir o câmbio, trazendo de volta a inflação, sobretudo nos alimentos e combustíveis. O pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões representa, como ninguém, a Brasília que suga e atrapalha o Brasil. Estados, como São Paulo, são a salvação.

João Doria pode ser tudo, mas ninguém pode lhe tirar o mérito de “salvador da pátria”, literalmente falando, em relação à Covid-19 no Brasil. Se dependêssemos do governo federal, estaríamos ainda mais lascados do que estamos. E se a Butanvac funcionar, nada será mais justo que lhe conferir amplo apoio em 2022, contra o verdugo do Planalto, o homicida Bolsonaro.