O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, assinou nesta quinta-feira, 14, com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, um protocolo de intenções para aquisição da Coronavac, a vacina que está sendo desenvolvida em São Paulo em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O objetivo é garantir a aquisição dos imunizantes para sua cidade caso o Plano Nacional de Imunização (PNI) não disponibilize as vacinas necessárias para a vacinação dos moradores da cidade do ABC paulista.

“Sem alimentar falsas expectativas, o documento assinado com o Butantan reforça nossa intenção de compra dos imunizantes, caso o PNI não se cumpra. Este documento permitirá que possamos pedir preferência na viabilidade da vacina para São Bernardo do Campo”, ressaltou Orlando Morando, que esteve acompanhado no evento por sua esposa, a deputada estadual Carla Morando, e pelo secretário de Saúde do município, Geraldo Reple.

Durante a solenidade realizada na sede do Butantan, o prefeito esclareceu que deseja iniciar a vacinação tão logo as vacinas cheguem à cidade. No momento, a Prefeitura de São Bernardo já está com a estrutura preparada pelo Comitê Municipal de Imunização para início imediato dos trabalhos de imunização. “Serão mais 100 pontos para a vacinação, sendo as 34 Unidades Básicas de Saúde (UBS), escolas, templos religiosos, centros culturais e outros espaços públicos da cidade”, explicou o prefeito. A cidade já conta com aproximadamente 400 mil kits de seringas e agulhas em estoque, o que garante todas as condições técnicas para o início da campanha assim que as doses chegarem à cidade.

De acordo com o secretário de Saúde, Geraldo Reple, cada posto de vacinação terá em média dez profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos e funcionários do setor administrativo. “Usaremos a mesma expertise e experiência das nossas equipes de trabalho de outras campanhas de vacinação e os postos serão distribuídos para evitar aglomeração”, informou Reple.

Nesta primeira etapa, a vacina será direcionada para a imunização de profissionais da saúde do município, que estão na linha de frente do combate à Covid-19, além dos grupos prioritários, que apresentam riscos de complicações graves ao serem expostos ao novo Coronavírus, especialmente os idosos.