A diretoria do Santos repudiou o ataque sofrido por Diego Tardelli na madrugada desta quarta-feira, horas após a eliminação da equipe nas quartas de final da Copa do Brasil. Em nota, o clube paulista chamou os responsáveis pelo ataque de “vândalos travestidos de torcedores”.

“Sobre o episódio ocorrido durante a madrugada com o jogador Tardelli e com outros membros do elenco, com ameaças, perseguições, emboscadas e atos de depredação, o Santos FC repudia veementemente a atitude de vândalos travestidos de torcedores e ressalta que dará todo o apoio para que as medidas legais sejam adotadas para o reconhecimento e a punição dos agressores”, registrou o clube.

Após a queda na competição nacional, Tardelli revelou que foi ameaçado de morte e atacado por torcedores quando chegava ao hotel onde está hospedado. “Estava chegando próximo ao hotel e acredito que três ou quatro carros me seguiam. Parei no sinal, me fecharam e começaram a quebrar meu carro, chutar, amassar, falavam que eu ia morrer. Aquela tortura que fazem quando as coisas não vão bem. Fiquei triste e chateado. Contando alto, 10 pessoas, 10 torcedores, 10 vândalos”, relatou o atacante.

Pelas redes sociais, ele publicou vídeos que atestam o seu relato. Cerca de 12 torcedores cercaram o seu carro, que foi depredado. O jogador classificou o episódio como “cena de terror”.

Na nota divulgada nesta quarta, o Santos disse não reconhecer os responsáveis pelo ataque como “torcedores”. “O clube não reconhece essas pessoas como torcedores e sim como bandidos. A torcida tem o direito de protestar sobre os resultados, desde que de forma civilizada.”

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