Esfacelado após ser massacrado pelo Internacional, por 7 a 1, domingo, em Porto Alegre, o Santos não pensa em outro resultado que não seja uma vitória, nesta quinta-feira, às 21h30, no Vila Belmiro, diante do Coritiba. Bater o adversário paranaense, entre os piores e virtualmente rebaixado, é uma obrigação para o time alvinegro,com 30 pontos, na luta para fugir da zona da degola.

Os jogadores e a comissão técnica sabem que este duelo, em caso de um novo tropeço, poderá tornar o ambiente insuportável, com o fim do apoio dos torcedores, que foram representados por integrantes da Torcida Jovem na segunda-feira, no CT Rei Pelé. Na oportunidade, considerou-se o resultado no Sul um ‘vexame’, mas foi prometida a manutenção do suporte vindo das arquibancadas.

Para esta “decisão”, o técnico Marcelo Fernandes deverá ter à disposição o que tem de melhor no elenco. O goleiro João Paulo, o meio-campista Jean Lucas e o atacante Soteldo, que cumpriram suspensão diante do Inter, estão à disposição, treinaram durante a semana e vão estar em campo.

Marcelo Fernandes não deu dicas de que poderia fazer alterações no time, após a goleada sofrida para o Inter, mas jogadores como Maxi Silvera e Mendoza correm por fora atrás de uma oportunidade na equipe.

Depois de enfrentar o Coritiba em casa, o Santos vai sair para enfrentar Corinthians, na Neo Química Arena, (domingo) e Flamengo, no Mané Garrincha, em Brasília (dia 1º).

O Coritiba traz todo seu desespero para Santos. Depois de vencer o Atlético-MG, em Belo Horizonte, a equipe paranaense colecionou duas derrotas em casa: 0 a 3 para o Cuiabá e 0 a 2 para o Palmeiras.

O retrospecto fora de casa ajuda a aumentar o pessimismo entre os torcedores. Neste Brasileiro, como visitante, a equipe soma duas vitórias, dois empates e dez derrotas.

Para piorar a situação, o técnico Thiago Kosloski não poderá contar com o zagueiro Thalisson Gabriel, que está com virose. Em compensação, o volante Willian Farias retorna ao time livre de dores musculares.