O empate diante do Novorizontino por 1 a 1, na segunda-feira, frustrou parte da torcida do Santos que queria ver o time ultrapassar o próprio adversário e assumir a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. Mas o resultado na partida decisiva da competição ajudou o clube a se aproximar do retorno à Série A restando apenas dez jogos para o fim da temporada. O resultado manteve a equipe na 2ª posição da tabela, com 50 pontos, um atrás do rival de Novo Horizonte (SP).

Com distância de cinco pontos para o Vila Nova, primeiro time fora do G-4, o Santos chegou a 81,4% de chance de confirmar a vaga na primeira divisão do próximo ano. O cálculo feito pelo Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), projeta apenas o alvinegro e o Novorizontino com chances acima de 80%. O time do interior chegou a 90,3% de probabilidade de acesso.

Em comparação ao último levantamento, o Santos cresceu na estatística já que tinha 71,1%. O Novorizontino, que antes tinha 92,8%, diminuiu a chance da vaga, apesar de continuar como principal favorito da competição.

A atualização das projeções feitas pela UFMG aproximaram também o Sport, que saiu de 50,9% na rodada anterior para 63,5%, na 28ª rodada. O Mirassol chegou a 52,2% após vencer o Goiás fora de casa e encostou no Vila Nova, que perdeu para o Ceará e agora tem 57%.

Na próxima rodada, o Santos recebe em casa o Operário, atual 10º colocado, com 39 pontos. Já o Novorizontino enfrentará a Ponte Preta, que tem 32 pontos e está na 13ª posição. O alvinegro praiano ainda jogará até o fim da Série B com os três adversários que compõem o atual G-4 da competição.

Na Vila Belmiro, a equipe recebe o Mirassol na 31ª rodada e o Vila Nova na 35ª. Fora de Santos, o clube irá até o Recife para enfrentar o Sport. O jogo acontecerá na última rodada da competição, prevista para 26 de novembro.

Confira as chances de acesso à Série A:

Novorizontino: 90,3%

Santos: 81,4%

Sport: 63,5%

Vila Nova: 57%

Mirassol: 52,2%

Ceará: 18,2%

América-MG: 14,7%

Avaí: 6%

Coritiba: 5,6%

Amazonas: 5,4%