A Libertadores da América começa nesta terça-feira à noite para Marinho. O destaque santista foi ausência nas duas primeiras rodadas por causa de fratura no pé. Motivado e descansado, é a principal aposta de Cuca para o time deixar encaminhada a vaga às oitavas de final. Diante do Olímpia, às 21h30, na Vila Belmiro, um triunfo significa “colocar a mão na classificação”.

Na matemática dos santistas, 10 pontos são suficientes para obtenção da vaga. Uma vitória diante dos paraguaios já levaria o Santos, líder da chave com 100% de aproveitamento, aos 9, bem próximos de cumprir a meta.

Como os dois próximos compromissos do Santos serão fora de casa, a comissão técnica não quer que o time tenha uma pressão desnecessária longe de seus domínios. É ganhar em casa e ter a possibilidade de jogar por empate no Equador e no Paraguai.

Com Marinho, a confiança cresce e todos na Vila acreditam que podem dar esse grande passo esta noite. O atacante vem fazendo a diferença na temporada. Com ele em campo, o setor ofensivo do Santos funciona e os resultados positivos saem com menos sofrimento.

Vale lembrar que o Santos ganhou dos argentinos do Defensa y Justicia e dos equatorianos do Delfín, nas rodadas anteriores, por placares apertados. Fez 2 a 1 e 1 a 0, respectivamente.

Marinho está descansado. Não era para o atacante entrar ao longo do clássico diante do São Paulo no fim de semana. Foi utilizado no segundo tempo (entrou com 21 minutos) para “salvar” o time da derrota e anotou o gol de empate.

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Mesmo assim descansou bem e está inteiro para manter o ótimo desempenho no ano. Depois de fraturar o pé no primeiro jogo do ano, Marinho só voltou a jogar no segundo semestre. E jogando o fino da bola. São sete gols no Brasileirão, muitas finalizações e assistências.

“Hoje sou um jogador mais maduro e pronto para qualquer desafio”, disse Marinho, ao Fox Sports, esbanjando motivação. “A expectativa (para a estreia) é a melhor possível, principalmente pelo crescimento que a equipe teve nas últimas semanas.”

O otimismo evidente, porém, muda de patamar quando se fala em favoritismo santista. Marinho prefere pregar o respeito a um rival acostumado a jogar a competição e tricampeão como o Santos.

“Não tem essa questão de favoritismo na Libertadores e a história fala isso. Muitas equipes que todos falavam que seriam favoritas terminaram não conquistando ou chegando distantes na competição”, observou. “Tem que ter pés no chão e focar jogo a jogo. Libertadores é uma competição diferente e estamos acostumados. Mas o Olímpia tem uma equipe forte, experiente e que vem em busca de pontos em nossa casa.”


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