Santi Rodríguez chega para vaga de Almada sonhando alto no Botafogo: ‘Fazer mais do que ele’

Grande time brasileiro da reta final de 2024, o Botafogo começou o ano com resultados inexpressivos após perder diversas peças de peso. Nesta sexta-feira, o clube apresentou o uruguaio Santiago Rodríguez, substituto do argentino Almada, que recebeu a camisa 23 e adotou um discurso bastante otimista e confiante em ir ainda melhor nesta temporada.

O meio-campista canhoto de 25 anos foi contratado do New York City, dos Estados Unidos, e assinou contrato por quatro temporadas, até dezembro de 2028. Ele vestiu a mesma camisa 23 que era de Almada e chegou esbanjando confiança.

“Sei que ele era querido pelos companheiros e a torcida e chego para substituir o Almada. Isso não me traz uma pressão, ao contrário, me motiva muito e espero fazer ainda mais do que ele”, afirmou o reforço. “Sei que é difícil, mas confio muito em mim como jogador e sei que tenho muitos bons companheiros que vão me ajudar.”

Repetir o sucesso do antecessor no Botafogo significa para Santi Rodríguez, como gosta de ser chamado, dar passo enorme para concretizar o sonho de defender as cores da seleção uruguaia profissional – já jogou pela sub-20.

“Espero jogar muito. Falando sobre a parte tática, preciso melhorar para ir à seleção uruguaia e jogando aqui creio que é possível. Eu e todos os companheiros vamos buscar melhorar para lograr êxitos pessoais e os coletivos, que são os mais importantes”, revelou uma de suas metas.

“Estou muito feliz por estar aqui no Botafogo, um clube muito grande e espero que possamos conquistar muitas coisas juntos, repetir o que o clube fez no ano passado, conseguindo a Libertadores e também o Brasileirão. Somos uma equipe que vai brigar por tudo isso e minha mentalidade é a mesma”, garantiu.

Os primeiros contatos com o técnico Renato Paiva deixaram o uruguaio encantado e motivado. “A verdade é que seus treinamentos são muito intensos. Sua maneira de trabalhar eu gosto muito. Uma coisa que me agradou é que ele é sincero e direto explicando como trabalha e perguntando sobre a gente, a maneira que gostamos de atuar, quais são nossas virtudes, nossas habilidades para poder melhorá-las”, disse. “E quis saber como eu atuava em outras equipes. Isso nos motiva.”