São Paulo, 05 – O diretor de Agronegócios do Santander, Carlos Aguiar, diz ser “super saudável” ter concorrência no atendimento ao agronegócio, “ainda mais quando o preço não é tabelado”, referindo-se à possibilidade de oferecer crédito ao setor com juros livres e atrativos para produtores e empresas. “Hoje é preciso ter um bom atendimento e preço para atender o agronegócio”, disse Aguiar em painel do Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e pela B3 em São Paulo (SP).

O diretor de Agronegócios do Itaú BBA, Pedro Fernandes, enfatizou que o banco tem focado sua estratégia na agricultura empresarial, com menor dependência das linhas subsidiadas. “Hoje somente 15% da nossa carteira é de recursos de linhas subsidiadas”, disse Fernandes. Segundo o executivo, o Itaú BBA está presente hoje em 10 polos agrícolas do País e deve chegar no ano que vem a 25.

O diretor de Agronegócios do Bradesco, Roberto França, explicou que o banco foca sua atuação na concessão de crédito por meio de recursos de custeio e obrigatórios (linhas com taxas de juros fixadas pelo governo federal) e também recursos livres. Conforme França, o banco tem atuado mais fortemente com títulos do agronegócio, como CPRs, LCAs e CDCAS, visando aumentar o atendimento ao setor. “Criamos nossa diretoria, queremos ampliar nossa carteira e temos intenção clara de ampliar nosso market share e portfólio (de produtos)”, afirmou.


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