Irmã Dulce é mais um exemplo de igreja missionária:
vida dedicada aos pobres e marginalizados (Crédito:Arquivo / Agência O Globo)

Entre todas as mulheres brasileiras que invocam Deus em discursos, confissões e preces para justificar suas ações que julgam ser pecado, apenas uma é santa: Irmã Dulce. Após ter o seu segundo milagre confirmado pelo papa Francisco, Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes (1914-1992) que nasceu em Salvador e morou em Sergipe, será a primeira santa brasileira. O processo para canonizá-la começou com a morte da freira – o Vaticano recebeu cerca de três mil relatos de milagres promovidos por ela. Para confirmação da santidade em casos envolvendo doenças, é preciso uma avaliação de médicos, além do parecer de teólogos. Com o processo completado 27 anos depois da morte, a canonização de Irmã Dulce é a terceira mais rápida da história, perdendo apenas para a de João Paulo II e de Madre Tereza de Calcutá.

Milagres atribuídos à Irmã Dulce

  • A corrente de orações promovida pela freira permitiu que uma mãe, após dar a luz a seu segundo filho, se curasse de um grave caso de hemorragia após o parto
  • Um homem, depois de reza fervorosa intermediada por Irmã Dulce, foi dormir cego por causa de fortes dores causadas por uma conjuntivite. Acordou enxergando

Tecnologia
WhatsApp vulnerável

DMEPhotography

Os 1,5 bilhões de usuários do WhatsApp em todo o mundo levaram um susto na semana passada. Uma falha de segurança permitiria um ataque por meio de um spyware, que se instalava a partir de uma ligação feita por outro usuário infectado no aplicativo. O vírus apagava o registro do histórico, fazendo com que não se suspeitasse que algo fora do normal aconteceu. Isso garantia a hackers o acesso a dados sigilosos dos aparelhos afetados. A empresa prontamente disponibilizou uma atualização para proteger os dispositivos, altamente eficaz, visto que poucos tiveram problemas. O WhatsApp, apesar de muito útil e acessível, parece ser uma ferramenta que deve ser usada com cautela – acima de tudo no Brasil, onde é extremamente popular.

Ciência
Que pena, Joana D’Arc

ALEX SILVA

Um dos exemplos de superação mais fantásticos do Brasil, da química e professora Joana D’Arc Félix, não é bem o que parecia ser. Uma reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” revelou que o diploma de pós-doutorado dela em Harvard é falso, entre outras inconsistências. A sua jornada seria impressionante de qualquer forma, negra e pobre que conquistou mestrado e doutorado pela Unicamp, mas a própria admitiu que “se empolgou e falou demais”. Felizmente, resta o exemplo de outras notáveis como Enedina Marques, a primeira negra a se formar engenheira no País em 1943, ou de Viviane Barbosa, química cujo trabalho com catalisadores foi premiado durante a conferência científica internacional em 2010.

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Saúde
A cura para a overdose

Universidade Federal de Goiás (UFG)

Mais um avanço promovido pela pesquisa. A farmacêutica Sarah Fernandes, com orientação de Eliana Martins Lima na Universidade Federal de Goiás, desenvolveu uma partícula para salvar pacientes em emergências com overdose de cocaína. As cientistas garantem que o processo pode ser replicado para outras intoxicações. Agora, a tarefa é procurar por farmacêuticas para dar continuidade ao processo, ampliando os testes e desenvolvendo produtos com a substância.

Internacional
De novo, as fake news russas

WIktor Szymanowicz

Duas semanas antes das eleições para o Parlamento Europeu, investigadores da União Europeia afirmaram que sites russos estão espalhando fake news com as mesmas “impressões digitais” das eleições nos Estados Unidos de 2016. Para o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, os europeus são paranóicos por se preocuparem com “algo que nem aconteceu”. De qualquer forma, deixar para resolver depois do voto popular gera mais problemas do que evitar interferência nas urnas.

 


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