O técnico do Santos, Jorge Sampaoli, foi sucinto ao responder, em entrevista coletiva após o empate por 1 a 1 diante do Athletico-PR, o que mais atrapalhou sua equipe no jogo deste domingo na Vila Belmiro: “Foi uma partida em que só uma equipe quis jogar, a outra não quis”. O técnico também minimizou as discussões à beira do gramado com o comandante adversário, Tiago Nunes.

Para o argentino, não faltou empenho de seus comandados na tentativa de alcançar novamente a mesma pontuação do líder Flamengo, que agora tem 39 pontos contra 37 dos paulistas, mas o artifício empregado pelos paranaenses para retardar o andamento do jogo, a chamada cera, para ele, acabou tendo total influência no placar.

“Desde o início, buscamos ganhar contra uma equipe que tentou parar o jogo. Só uma equipe quis jogar. Posturas defensivas são legais, mas cair no chão mais de 50 vezes atrapalha quem busca a vitória. Fica incômodo para quem quer protagonizar, jogar com intensidade”, reclamou Sampaoli.

O técnico também foi questionado sobre o princípio de confusão envolvendo ele, o técnico Tiago Nunes e um auxiliar da comissão técnica santista ao final da partida, mas não quis ir adiante com qualquer polêmica. “Foi uma discussão de jogo, só isso. Respeito muito o trabalho dele (Nunes) e quando o jogo acaba não há rancor”, assegurou o santista.