Samara Felippo, 45 anos, se manifestou sobre o processo que apura o caso de racismo contra sua filha, Alicia, 14, e demonstrou indignação com o andamento da ação judicial. A menina, fruto do relacionamento da atriz com o ex-jogador de vôlei Leandrinho, teria sido vítima de ataques preconceituosos na escola em que estuda, em São Paulo, em abril deste ano.
“Nota sobre o caso de racismo no ambiente escolar que aconteceu com minha filha”, escreveu a artista na legenda de uma publicação em conjunto com o advogado Hédio Silva Jr, no Feed do Instagram, nesta quarta-feira, 12.
“Vítima de racismo EXPLÍCITO ocorrido na escola, no dia 22 de abril, minha filha, de 14 anos, foi proibida de manifestar-se no processo que apura a conduta de suas ex-colegas de escola, agressoras que, inclusive, confessaram a prática de racismo. Onde a escola também reconheceu o ato racista. Ela poderá participar da audiência, mas CALADA, sem o direito de apresentar sua versão dos fatos”, informou a artista.
“Uma vez que as agressoras já foram OUVIDAS e contaram suas versões. Por que um ato infracional análogo ao crime de RACISMO, confessado pelas agressoras, está sendo tratado como VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL? Ou seja, está sendo tratado como se as agressoras somente tivessem rasgado um trabalho escolar e ponto. Existe uma frase violenta de cunho racista no interior do caderno. Por que isso não está sendo levado em conta?”, revoltou-se ela.
Relembre o caso
“Arrancaram todas as páginas de um trabalho que ela fez com muito capricho e dentro do caderno tinha uma frase de cunho racista gravíssima”, contou a atriz em entrevista ao “Fantástico” (TV Globo) mês passado.
Na ocasião do ocorrido, Samara Felippo contou nas redes que a filha foi vítima de ofensa racista e cobrou atitudes para garantir que a adolescente possa continuar a frequentar a escola em segurança.
A Escola Vera Cruz, em São Paulo, onde o episódio aconteceu, tem um projeto de Educação Antirracistadesde 2019.
“Não estou aqui para apedrejar a escola. Imagina, recebeu o acolhimento. Achei que a primeira ação que eles fizeram foi importante para acharmos os responsáveis, mas ainda é um projeto antirracista falho”, analisou ela.
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