Em entrevista para a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Samantha Schmütz revelou os bastidores da briga política protagonizada por ela e Juliana Paes. O atrito teve início nas redes sociais. Ela diz que a conversa era privada, mas que a colega teve a iniciativa de publicar um vídeo dizendo ser vítima de palavras caluniosas.

Na época, Juliana compartilhou um desabafo destinado a uma colega que não teve o nome revelado. Ela negou seu apoio a Bolsonaro, criticou a extrema-direita, e também os “delírios comunistas” da extrema-esquerda.

Na entrevista, Samantha conta que quis alertar Juliana, por respeito e carinho a ela. “Queria alertá-la, por ter respeito e carinho por ela. Eu falei: ‘Talvez, se você tivesse perdido alguém por Covid, como eu perdi o Paulo [Gustavo], você pudesse estar revoltada’. No fim, ela me expôs. Não queria ter uma conversa particular exposta. Mas ela acabou se expondo mais do que eu, porque falou besteira, delirou”, relembrou.

“Aquele texto que ela gravou [no vídeo] foi a resposta que me deu no WhatsApp. Pegou, copiou, botou no teleprompter e leu para as pessoas. Não entendi nada. Ela fala em polarização, mas tentou polarizar as pessoas contra mim. Reclama do discurso de ódio, mas está querendo provocar o ódio contra mim”, seguiu.

Samantha e Juliana atuaram juntas na novela ‘Totalmente Demais’, onde eram irmãs. A amizade existia desde essa época, mas ficou estremecida após esse episódio.

Ainda na entrevista, a artista avalia que seu posicionamento e sua limitância não irá prejudicar sua carreira artística, porém, se acontecer, para ela, será algo positivo: “Se afetar [e perder algum trabalho], vai ser um livramento. Não tenho esse medo, porque não vale a pena. Não quero agradar a todo mundo, não existe isso. Quem tudo quer, tudo perde”.

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