A Justiça de São Paulo tornou réu um homem, de 50 anos, acusado de participar de um mega-assalto à agência central da Caixa Econômica Federal em Santos, no litoral de São Paulo, em dezembro de 2017. Conforme o Ministério Público Federal (MPF), o acusado foi identificado graças ao exame de DNA da saliva encontrada em uma lata de cerveja achada na agência após o crime. As informações são do G1.

No roubo, os assaltantes levaram joias penhoradas, dinheiro, armas e munições. Após o crime, peritos recolheram materiais deixados no local, como ferramentas, bolsas de viagem e pacotes de dinheiro. O material genético encontrado na lata de cerveja foi inserido no Banco Federal de Perfis Genéticos (BFPG).

De acordo com a denúncia, apresentada pelo procurador Roberto Farah Torres, a análise da amostra se mostrou semelhante ao perfil identificado em outra amostra recolhida em uma tentativa de roubo em 2019. O laudo aponta que a hipótese de os perfis genéticos serem do mesmo indivíduo é “extremamente forte”.

Relembre o caso

Em 18 de dezembro de 2017, criminosos usando fardas policiais invadiram a agência central da Caixa Econômica Federal localizada na Rua General Câmara, 15, no centro de Santos, litoral paulista. Equipamentos como computadores também foram levados pelos bandidos.

O primeiro criminoso chegou a agência, por volta das 11h, usando o uniforme da Polícia Militar (PM). Enquanto ele conversava com o vigilante, outros assaltantes entraram armados na unidade bancária. Para não serem reconhecidos, alguns dos bandidos usaram máscaras com aparência de pele humana e toucas ninjas.

Uma funcionária foi amarrada com fios de mouse e telefone. Outra funcionária que também estava no prédio foi rendida pelos bandidos.

Em seguida, os criminosos se dirigiram ao cofre do banco. Por volta das 18h, sete horas depois, a quadrilha deixou o banco levando dinheiro, joias, armas e computadores. Os funcionários da agência acionaram a polícia.