Alguns bilhetes foram deixados ao lado de pessoas assassinadas entre Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e Ponta Porã (MS). Na assinatura, aparece sempre o nome dos “Justiceiros de la Frontera”. As informações são do portal de notícias UOL.
Entre as vítimas dos justiceiros estão cidadãos brasileiros. As mortes, geralmente, são ocasionadas por tiros. Além disso, as vítimas são taxadas pelo grupo como suspeitas de crimes na região.
Já foram notificados quatro casos desde o último sábado (25). De acordo com a polícia do Paraguai, a organização criminosa começou a atuar no país em 2014. No entanto, tinha ficado “algum tempo” sem agir.
A maior suspeita é de que os “Justiceiros” façam parte de grandes quadrilhas que atuam na região de fronteira. Eles estariam buscando “tranquilidade” para continuar suas atividades ilícitas, como venda de drogas e armas em grande escala.
A suspeita é que eles não queiram a concorrência de pequenos crimes paralelos na região em que atuam. Os justiceiros já estão associados a cerca de 100 homicídios, de acordo com estimativas das autoridades locais. As vítimas teriam sido mortas tanto do lado brasileiro da fronteira como do lado paraguaio.