A obra de Arlindo Cruz, que morreu na última sexta-feira, 8, aos 66 anos, ficará sob a responsabilidade de sua família direta. A administração dos direitos autorais do sambista caberá à esposa, Bárbara Cruz, conhecida como Babi, e aos três filhos, Arlindinho, Flora e Kauan Felipe.
Segundo a lei brasileira, apenas os herdeiros diretos têm direito de gerir os bens patrimoniais de um autor ou intérprete, incluindo uso comercial, reprodução e distribuição de suas obras. No caso de Arlindo, esses direitos se estendem por 70 anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao seu falecimento.
Ao longo de sua carreira, Arlindo Cruz registrou 795 composições e 1.797 gravações no banco de dados do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Nos anos recentes, a receita obtida com esses direitos foi utilizada, em grande parte, para custear seu tratamento de saúde após o AVC de 2017.
Flora, filha do sambista, revelou que os custos com o plano de saúde chegavam a aproximadamente R$ 30 mil por mês. “São sete anos lidando com as consequências do AVC. O dinheiro dos direitos autorais é usado para cuidar da saúde do meu pai, já que ele não pode mais cantar”, disse em entrevista ao reality A Fazenda.
Ela também contou que, antes do acidente, levava uma vida confortável. “Até os 12 anos, vivia cercada de conforto: motorista, segurança, tudo o que queria. Foi uma mudança drástica”, afirmou. Com a nova realidade financeira, Flora precisou se adaptar e assumir responsabilidades.
Durante o período de recuperação em casa, Arlindo passou por cinco cirurgias na cabeça. A filha explicou que o plano de saúde não cobria todas as necessidades médicas, o que trouxe pressão adicional à família. “Se não trabalharmos juntos, não conseguimos manter nossa vida”, contou.
Herdeiros dos direitos autorais de Arlindo Cruz
Após o falecimento de Arlindo Cruz, aos 66 anos, sua herança artística será administrada por quatro herdeiros diretos: a esposa Bárbara Cruz, conhecida como Babi, e os três filhos, Arlindinho, Flora e Kauan Felipe. Caberá a eles gerir os direitos autorais do sambista.
Direitos autorais segundo a lei brasileira
De acordo com a legislação do país, os direitos patrimoniais de um autor ou intérprete devem ser administrados exclusivamente pelos herdeiros diretos. Somente eles têm autorização para explorar comercialmente, reproduzir ou distribuir as obras. No caso de Arlindo Cruz, esses direitos valem por 70 anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao seu falecimento.
Acervo musical de Arlindo Cruz
O sambista deixou registradas 795 composições e 1.797 gravações no banco de dados do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).
Uso da renda dos direitos autorais
Os rendimentos provenientes dos direitos autorais foram, em grande parte, destinados ao tratamento médico de Arlindo Cruz, após o AVC que sofreu em 2017. Segundo a filha Flora, o plano de saúde da família custava cerca de R$ 30 mil por mês.
Impacto financeiro do AVC na família
Flora contou que, antes do acidente, a família vivia confortavelmente, mas a situação mudou radicalmente. Ela precisou se dedicar integralmente à administração das finanças familiares e ressaltou que o sustento dependia do esforço de todos os membros da família.
Cirurgias e cuidados médicos
Durante o período de recuperação em casa, Arlindo Cruz passou por cinco cirurgias na cabeça. Flora explicou que o plano de saúde não cobria todas as despesas médicas, o que aumentou ainda mais a pressão financeira sobre a família.