 "Reprodução/Câmara dos Deputados")
A federação União Progressista, que tem como filiados os ministros Celso Sabino (União Brasil), do Turismo, e André Fufuca (PP), dos Esportes, teria tomado a decisão que deve determinar que ambos deixem seus cargos na Esplanada.
Conforme relatos de fontes dos dois partidos, que contaram à IstoÉ sob condição de anonimato, o PP e o União Brasil anunciam nesta terça-feira, 2, o desembarque oficial do governo Luiz Inácio lula da Silva (PT). Isso ocorre no mesmo dia em que a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) iniciou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
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Em mensagem enviada a jornalistas, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, anunciou uma coletiva para as 16h30 para anunciar o “posicionamento político da Federação União Progressista”, sem detalhar o conteúdo.
Quem são os ministros
André Luiz Carvalho Ribeiro, conhecido como André Fufuca, aceitou o convite de Lula para substituir Ana Moser no comandando do Ministério dos Esportes, em setembro de 2023.
Natural de Santa Inês, no Maranhão, o ministro formou-se em medicina e entrou na polícia em 2010, quando se elegeu deputado estadual aos 21 anos, recebendo o título de deputado mais jovem do País à época.
Filiado ao Patriota, Fufuca foi eleito deputado federal, em 2014, com cerca de 56.879 votos. No ano de 2016, ele migrou para o Progressistas, partido pelo qual foi eleito 2° vice-presidente da Câmara dos Deputados em 2017.
Já Celso Sabino assumiu a chefia do Ministério do Turismo, em julho de 2023, no lugar antes ocupado por Daniela Carneiro.
Natural de Belém, Pará, Sabino formou-se em Administração e Direito. Antes de entrar para a vida pública, foi filiado ao Progressistas entre os anos de 2001 e 2009.
Depois migrou para o Partido da República, legenda que atualmente se chama Partido Liberal, no qual permaneceu até 2013. Pela sigla conseguiu se eleger pelo primeira vez a deputado estadual suplente pelo Pará, em 2010.
Ainda no ano de 2013, Sabino filiou-se ao PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e conseguiu se eleger deputado estadual nas eleições de 2014. No pleito seguinte, em 2018, conseguiu pela primeira vez o cargo de deputado federal.
Em 2021, rachou com o PSDB e migrou ao PSL (Partido Social Liberal), que depois se fundiu com o DEM (Democratas) e virou o atual União Brasil.