Uma pessoa brasileira está entre as vítimas do atropelamento que deixou 11 mortos em um festival de rua em Vancouver, no Canadá, neste domingo, 27. Kira Salim, de 34 anos, morava na Columbia Britânica há três anos e atuava como conselheira escolar em uma instituição de ensino fundamental na cidade de New Westminster.
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Kira Salim era casada e se identificava como não-binária. A conselheira escolar era filha de mãe argentina e pai brasileiro. A vítima do atentado se formou na Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), em 2014, se tornando musicista.
Kira Salim tinha mestrado em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e Educação na Universidad Europea del Atlántico, na Espanha. A musicista trabalhou como professora infantil em uma escola secundária do Canadá e lecionou aulas de música na Escola Americana do Rio de Janeiro, antes de começar a atuar na Fraser River Middle School, em New Westminster.
Nas redes sociais, a conselheira escolar dizia que sua missão pessoal era “facilitar o desenvolvimento de jovens e comunidades marginalizadas e criar um ambiente diverso e equitativo”. A musicista também trabalhava com adaptação de alunos neurodivergentes e fundou o bloco Marcha Nerd, em 2013.
Kira estava entre as vítimas de um atropelamento no Canadá. Ao menos 11 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas quando o condutor de um veículo avançou com seu automóvel contra uma multidão. O motorista foi detido e sua identidade ainda não foi divulgada.
De acordo com as autoridades, o suspeito, de 30 anos, sofria problemas de saúde mental e tinha um histórico significativo de interações com a polícia e profissionais de saúde.
O caso aconteceu durante as comemorações do Dia de Lapu-Lapu, um evento cultural filipino que homenageia o chefe indígena que liderou a vitória sobre as forças colonizadoras comandadas pelo português Fernão de Magalhães.