 "Divulgação/Polícia Civil SP")
Conhecida como “Penélope”, Luma Valeria Rovagnollo foi presa no bairro de Aricanduva, na zona leste de São Paulo, durante uma operação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana, na quinta-feira, 5. Ela é acusada de ser mentora de um assalto a uma residência de alto padrão, e era considerada foragida desde 2020 por suposto envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
De acordo com a Polícia Civil, Luma teria articulado o roubo cometido em julho de 2022 em um condomínio fechado na cidade de Americana, no interior de SP. Na ocasião, dois homens armados renderam uma moradora na entrada de sua casa, com o apoio de “Penélope”, que estaria dirigindo um Ford Fusion branco.
Ainda segundo as investigações, Luma alugou um imóvel no condomínio usando documentos falsos para observar a rotina dos moradores, para assim conseguir planejar o assalto. Durante a ação, foram roubadas joias avaliadas em R$ 40 mil, um relógio de luxo estimado em R$ 150 mil, além de “capacetes de alto desempenho” e outros bens. A morado foi trancada no banheiro da residência e conseguiu escapar pela janela para pedir ajuda ao marido.
Imagens das câmeras de segurança do condomínio auxiliaram a polícia e identificar Luma, que já possuía passagens policiais. No ano de 2018, ela foi presa em flagrante por dirigir um veículo com compartimentos secretos que continham um fuzil calibre 7.62, pistolas 9 mm e grande quantidade de munição.
Depois de cumprir parte da pena em regime fechado, ela descumpriu as determinações judiciais e voltou a ser procurada pela polícia. Em 2020, o nome de Luma apareceu nas investigações da Operação Klepos, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Ribeirão Preto. Informações recebidas por meio do Disque Denúncia indicavam que ela se na loja de piscinas do irmão, ainda mantendo vínculos com o PCC.
Então a Justiça autorizou o cumprimento dos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em endereços ligados a ela.