Na manhã desta sexta-feira (27), Leonardo Rodrigues de Jesus , conhecido como Léo Índio, que é primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi um dos alvos da terceira fase da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal (PF). Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele.

Índio é investigado por postar fotos e vídeos junto com os extremistas durante a invasão e depredação da sede do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 8 de janeiro, em Brasília (DF).

Em uma das publicações, ele aparece na parte de cima do prédio do Congresso Nacional, local onde é proibido permanecer.

Nesta sexta-feira, a PF prendeu cinco pessoas e está à procura de outras seis. Ao todo, a Operação Lesa Pátria já cumpriu 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal.

Quem é Léo Índio?

Léo Índio já ocupou cargo de assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (DEM-RR). Após o político ter sido flagrado com R$ 33.150,00 na cueca, em 2020, ele pediu exoneração do cargo.

Pouco tempo depois, foi nomeado assessor parlamentar da Primeira Secretaria da Casa, que era comandada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC).

Contudo Léo ganhou notoriedade ao usar as suas redes sociais para divulgar uma campanha de financiamento para os atos do dia 7 de setembro de 2021. Em algumas postagens, ele chegou a informar que a vaquinha aceitava doações por meio de criptomoedas.

Por conta disso, ele passou a ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal. Na época, o ministro Alexandre de Moraes ainda ordenou o bloqueio das redes sociais de Léo Índio e de uma chave pix divulgada por ele para arrecadar as doações.