Adriano Castro, ex-participante do ‘BBB 1’, reality show da TV Globo, foi um dos bolsonaristas que marcaram presença nos atos golpistas, que contou com a invasão ao Congresso Nacional no domingo (8). Em seu canal no YouTube, o artista plástico compartilhou alguns vídeos em que incentiva o grupo de extremistas a permanecerem em atos antidemocráticos.

“Não era o que todo mundo queria que a gente fosse para o Congresso? Seu desejo está se realizando, estamos indo para o Congresso Nacional agora. Ninguém para mais a gente. Agora ninguém para mais, estamos ocupando duas faixas da pista”, disse Adriano.

“O povo cansou de ficar em porta de quartel, o povo honesto, trabalhador, cristão e de direita”, afirmou.

“A galera estava ansiosa para sair do quartel, ninguém aguentava mais. E acabou, chega!”, falou. “Estamos fazendo história, quem achou que isso não ia acontecer nunca se enganou”, finalizou o ex-BBB.

A IstoÉ Gente foi procurar saber um pouco mais sobre Adriano Castro e te conta abaixo. Confira!

Quem é Adriano Castro?

Adriano Luiz Ramos de Castro tem 54 anos e é natural de Salvador, na Bahia. O artista plástico participou do “BBB1”, reality show da Globo do qual foi o responsável por criar o termo “paredão”. Antes, a disputa para a permanência no programa era chamada apenas de berlinda.

Na atração global, ele foi o sexto eliminado depois de enfrentar um paredão contra a participante Vanessa, que foi a vice-campeã da edição.

Atualmente, Adriano tem um canal no Youtube com mais de 228 mil inscritos, onde fala sobre política de defende o bolsonarismo, apoiadores do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL).

Na tarde deste domingo (8), bolsonaristas invadiram o Congresso em Brasília. O grupo de extremistas, que marchava pela Esplanada dos Ministérios, enfrentou os bloqueios policiais e invadiu o prédio do Congresso Nacional. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) subiram a rampa que dá acesso ao prédio e depredaram tudo no local.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou neste domingo intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro deste ano após a invasão e depredação por bolsonaristas extremistas das sedes dos Três Poderes da República, e culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro por ter estimulado os atos de vandalismo.