Tanto a OMS (Organização Mundial de Saúde) quanto a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) indicam aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, quando deve-se iniciar a introdução alimentar do bebê, mantendo o aleitamento complementar até 2 anos ou mais.

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Algumas situações impedem que o aleitamento materno exclusivo seja estendido até os 6 meses, como por exemplo para as mães que precisam retornar ao trabalho no fim da sua licença maternidade, geralmente de apenas 4 meses. Vale ressaltar que o desmame precoce não é indicado, e não representa nenhum benefício para a mãe nem para o bebê, porém quando necessário é possível fazê-lo com cuidado para garantir as necessidades nutricionais e afetivas da dupla mãe/bebe. 

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O principal objetivo do 1ª mês de introdução alimentar é a experimentação e exploração do universo dos alimentos. Novas texturas, formas, cores e sabores passaram a fazer parte da rotina do bebê. Nesse momento, o maior objetivo é construir um ambiente agradável e seguro para o bebê, onde ele goste de estar e se sinta encorajado a voltar. Garantindo um ambiente acolhedor no momento das refeições, o alimento ganha a possibilidade de ser um veículo de afeto e carinho, assim como o leite materno. 

Nunca forçar o bebê a comer, não mantê-lo sentado por muito tempo no início e não se intimidar com as carretas, podem ser bons conselhos para os primeiros dias de introdução alimentar. O bebê não precisa receber um prato de comida com 5 cores, no dia seguinte que completa 6 meses. É fundamental que a introdução seja lenta e gradual, sempre levando em consideração as mensagens dos bebês. O pratinho completo só precisa começar a aparecer na vida dele, lá para os 7º, 8º mês. Saber disso traz um alívio enorme para as mães, que reflete numa introdução alimentar mais tranquila e consequentemente na melhor aceitação do bebê aos novos alimentos. 

À medida que o bebê for se familiarizando com os alimentos experimentados é possível evoluir na consistência e nas combinações deles. Desta forma, quando o bebês estiver próximo a completar 1 ano, ele poderá receber a comida da casa. Parece cedo, mas não é. 

Com 1 ano o bebe já tem capacidade digestiva de comer a mesma comida da família e esse deve ser o objetivo. Dessa forma, toda a dinâmica alimentar da família flui com mais leveza e simplicidade, é uma única comida para todos os membros da família, que podem fazer as refeições juntos compartilhando momentos incríveis em volta da mesa.

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