Nesta segunda-feira, 15, a Academia Brasileira de Cinema anunciou que o filme “O Agente Secreto”, de Kléber Mendonça Filho, com Wagner Moura como protagonista, foi o escolhido para tentar uma vaga no próximo Oscar.
O filme disputará uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional, cujos quinze pré-selecionados serão revelados no dia 16 de dezembro. Os finalistas serão conhecidos apenas em 22 de janeiro, quando for divulgada a lista com todos os indicados ao Oscar 2026.
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No ano passado, o Brasil foi o vencedor na categoria com “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles. Se “O Agente Secreto” chegar lá, há chances de o Brasil levar a estatueta pelo segundo ano consecutivo?
A categoria Melhor Filme Internacional (ou Melhor Filme Estrangeiro, como a categoria era chamada até recentemente) é atribuída pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas desde 1947. Nesses 77 anos, aconteceram nove vezes um país receber o prêmio por dois anos seguidos.
A primeira vez que isso aconteceu foi com o Japão, em 1954, com o filme “Portão do Inferno”, e em 1955, com “O Samurai Dominante I: Musashi Miyamoto”.
A Itália teve três dobradinhas, com “A Estrada da Vida”, em 1956, e “Noites de Cabíria”, em 1957; com “Oito e Meio”, em 1963, e “Ontem, Hoje e Amanhã”, em 1964; e com “Investigação de um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita”, em 1970, e “O Jardim dos Finzi-Contini”, em 1971.
A França também conseguiu três dobradinhas, com “O Meu Tio”, em 1958, e “Orfeu Negro” (coprodução com o Brasil), em 1959; com “O Discreto Charme da Burguesia”, em 1972, e “A Noite Americana”, em 1973; e com “Madame Rosa – A Vida à Sua Frente”, em 1977, e “Preparem seus Lenços”, em 1978.
A Suécia teve uma dobradinha com “A Fonte da Donzela”, em 1960, e “Através de um Espelho”, em 1961.
Por fim, a Dinamarca teve uma dobradinha com “A Festa de Babette”, em 1987, e “Pelle, o Conquistador”, em 1988.
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