Saiba o que falta para o X voltar a funcionar no Brasil após decisão de Alexandre de Moraes

Saiba o que falta para o X voltar a funcionar no Brasil após decisão de Alexandre de Moraes

A pedido do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, a Caixa Econômica Federal transferiu R$ 28,6 milhões pagos pelo X (antigo Twitter) para a conta judicial correta nesta segunda-feira, 7. A rede social pediu o desbloqueio imediato no Brasil, já que cumpriu com as determinações da Justiça.

Na tarde desta terça-feira, 8, o ministro Alexandre de Moraes acatou um parecer da PGR (Procuradoria-Geral da República) e liberou o retorno da rede social no Brasil.

Em sua decisão, Moraes determinou que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deve comunicar todas as operadoras do País, mais de 20 mil, para que a rede social volte ao ar. Ainda não é possível prever em qual momento isso ocorrerá, mas a tendência é de que o X esteja ativo nas próximas horas.

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O X está indisponível no Brasil desde o dia 30 de agosto de 2024, quando o bloqueio do aplicativo foi decretado pelo ministro Alexandre de Moraes. Na ocasião, a Primeira Turma do STF concordou com a medida. A plataforma que pertence ao magnata Elon Musk foi retirada do ar por fechar o escritório no País e não apresentar um representante legal.

A plataforma foi multada em R$ 18,3 milhões por não suspender perfis que deveriam ser derrubados por espalhar fake news, discurso de ódio e ataques às instituições democráticas.

O aplicativo recebeu ordem para pagar mais R$ 10 milhões por usar IPs dinâmicos que permitiram o acesso à rede social por usuários brasileiros nos dias 19 e 23 de setembro e uma outra multa foi aplicada à representante legal do X, Rachel de Oliveira, no valor de R$ 300 mil por dificultar o recebimento de intimações judiciais.

O X argumentou que a única condição estabelecida pelo ministro era o pagamento de multas, sem a necessidade de um parecer da PGR. Caso a entidade permita a liberação da plataforma, a Justiça deverá notificar a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) sobre a medida. Por sua vez, o órgão deverá informar os provedores de internet para permitir o acesso ao site de Elon Musk.

*Com informações do Estadão