 "REUTERS/Marco Bello/File Photo")
A Polícia Federal concluiu nesta segunda-feira, 21, a averiguação sobre o pen drive achado na casa de Jair Bolsonaro (PL). O objeto foi encontrado no banheiro da residência enquanto agentes cumpriam mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente durante a última sexta-feira, 18.
Segundo a investigação, o conteúdo presente no pen drive é irrelevante para o inquérito. A conclusão saiu após análises da perícia da PF.
Na ocasião, Bolsonaro afirmou desconhecer o objeto: “Nunca abri um pen drive na minha vida”. O ex-líder chegou a levantar a possibilidade de que o pen drive teria sido plantado propositalmente para prejudicá-lo.
Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, os agentes da PF não receberam bem a acusação de Bolsonaro. Eles chegaram a prometer que, caso o ex-presidente insista na tese, a corporação divulgará na íntegra os vídeos da operação feita na sua casa e no escritório.
“Se falarem mais uma vez que plantamos pen drive, vamos divulgar os vídeos inteiros da busca”, disse à coluna uma alta fonte da PF.
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A operação
Além dos mandados de busca e apreensão, os policiais também aplicaram medidas restritivas contra Bolsonaro, incluindo uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de acesso às redes sociais e comunicação com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros réus e investigados pelo STF.
A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, que entende que Bolsonaro e o filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, atentaram contra a soberania do País quando instigaram “o governo estrangeiro a prática de atos hostis ao Brasil e à ostensiva tentativa submissão do funcionamento do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos da América”.