Com a safra de 2020 colhida, está confirmada a produção recorde de soja, de 121,0 milhões de toneladas, o que representa aumento de 6,6% em relação a 2019, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa ficou 0,7% acima da feita no LSPA de julho.

Segundo o IBGE, o Mato Grosso do Sul se destacou na comparação com a estimativa de julho, informando aumento de 7,5% na produção. Por outro lado, a produção gaúcha declinou 39,3% em relação a 2019, “devido a uma estiagem prolongada no estado entre dezembro de 2019 e maio de 2020”, informou o IBGE.

No Rio Grande do Sul, a escassez de chuvas influenciou diretamente o rendimento médio do grão, que deve ficar próximo de 1.883 quilos por hectare, queda de 40,7% na comparação com a média estadual de 2019 (3.178 kg/ha).

Já a produção de cana-de-açúcar deverá ficar em 692,0 milhões de toneladas, crescimento de 1,2% em relação à estimativa do LSPA de julho. O Mato Grosso do Sul, quarto maior produtor nacional (8,9% do total) foi o Estado que apresentou a principal variação em agosto, com um aumento de 19,4%.

Em São Paulo, maior produtor nacional (51,1% do total), “o clima seco tem favorecido a colheita e o esmagamento da cana, que tem apresentado bom rendimento no estado, impulsionando alta de 2,6% na produção em relação a 2019”, informou o IBGE, ponderando que, caso a atual falta de chuvas se mantenha, poderá haver prejuízo para a produtividade dos canaviais na safra 2021.

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