A bielorrussa Aryna Sabalenka, número 2 do mundo, se classificou para as semifinais de Roland Garros, ao vencer a ucraniana Elina Svitolina (192ª) nesta terça-feira (6).

Sabalenka fechou o jogo em 2 sets a 0, com um duplo 6-4, em uma hora e 36 minutos.

A bielorrussa vai lutar por uma vaga na final com a tcheca Karolina Muchova (43ª), que passou pela russa Anastasia Pavlyuchenkova, também por 2 sets a 0 (7-5 e 6-2).

Como vem fazendo desde o início do torneio com as jogadoras russas e bielorrussas, Svitolina não cumprimentou Sabalenka ao final da partida, por conta da invasão das tropas de Moscou à Ucrânia, com o apoio de Belarus.

A atitude rendeu vaias do público presente na quadra Philippe Chatrier à ucraniana.

“Não sei o que estavam esperando, porque fui clara sobre o aperto de mãos desde o início”, explicou Svitolina.

Sabalenka, que tinha deixado de participar das entrevistas coletivas pós-jogo nas duas rodadas anteriores, compareceu à sala de imprensa nesta terça-feira e se posicionou mais uma vez contra a guerra na Ucrânia.

“Não apoio a guerra, não apoio [o presidente de Belarus, Alexander] Lukashenko”, disse a bielorrussa.

– Primeira semifinal de Sabalenka em Paris –

O duelo começou equilibrado, com um empate em 2-2, mas a partir do quinto game, Sabalenka tomou o controle do jogo e conseguiu a primeira quebra para abrir vantagem e fechar o primeiro set.

No segundo, Svitolina abriu 2-0, mas a número 2 do mundo reagiu vencendo seis games seguidos para selar a vitória.

“Ela é uma adversária muito difícil, que se movimenta bem. O que ela vem fazendo depois de ser mãe é impressionante, tem todo o meu respeito”, disse Sabalenka sobre a ucraniana de 28 anos, que deu à luz sua primeira filha em outubro.

“Estou muito feliz com a minha vitória, o ambiente era incrível”, acrescentou.

Esta é a primeira vez que Sabalenka chega às semifinais em Roland Garros. Atual campeã do Aberto da Austrália, a bielorrussa soma agora a 12 vitórias consecutivas em Grand Slams.

Ela também luta para tomar o posto de número 1 do mundo da polonesa Iga Swiatek, que precisa chegar à final em Paris para se manter no topo do ranking da WTA.

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