Sabalenka supera Paolini e buscará inédito título em 4ª final em Stuttgart diante de Ostapenko

Pela quarta vez, a número 1 do mundo, a belarussa Aryna Sabalenka, está na final do WTA 500 de Stuttgart, no qual buscará seu primeiro título nesta segunda-feira, diante de Jelena Ostapenko, da Letônia. A vaga em mais uma decisão, a terceira consecutiva no ano, veio com 7/5 e 6/4 sobre a italiana Jasmine Paolini.

Vice diante da australiana Ashleigh Barty em 2021 e para a polonesa Iga Swiatek em 2022 e 2023, Sabalenka chega como favorita ao buscado título em Stuttgart após jamais ter perdido na história para Ostapenko. São três triunfos no encontro. Ainda em quadra após passar por Paolini, a líder do ranking brincou ao falar da final.

“Ela (Ostapenko) está jogando um ótimo tênis. Mas vou lutar muito por este lindo carro atrás de mim”, disse, mostrando a Mercedes-Benz zero quilômetro que a vencedora ganha de premiação. “Por favor, por favor, eu imploro a você, preciso deste carro”, prosseguiu, com as mãos juntas como se estivesse rezando.

Vice em Indian Wells e campeã em Miami, Sabalenka vem de oito vitórias seguidas. Para superar Paolini, apostou mais uma vez nos golpes potentes. Em um primeiro set “maluco”, a líder do ranking começou o jogo com duas quebras e logo com 3 a 0 no placar.

Mas Paolini conseguiu devolver e encostar com 3 a 2. A favorita não se inibiu, voltou a aproveitar um break e partiu para fechar com saque e 5 a 2. Fracassou, ainda permitiu a igualdade em 5 a 5. Na hora de |Paolini virar, porém, veio a sétima quebra no set. Sabalenka fechou a seguir, por 7 a 5.

O segundo set começou de maneira inversa, com Paolini abrindo 3 a 0 e deixando Sabalenka em situação delicada. Mas a belarussa não lidera o ranking por acaso e reagiu para buscar o 3 a 3. No fim, emplacou mais três pontos seguidos e fechou com 6 a 4.

Ostapenko se garantiu na decisão com duplo 6/4 sobre a russa Ekaterina Alexandrova. Apesar de iniciar perdendo o serviço, ele levou a melhor no primeiro set ao aproveitar dois break points e virar a parcial. No set decisivo, ela abriu 3 a 1 e jamais permitiu a reação da russa.