Em um período conturbado de sua vida pessoal e profissional, o ex-jogador e técnico galês Ryan Giggs, ídolo do Manchester United, compareceu a um tribunal da cidade de Manchester, na Inglaterra, nesta quarta-feira, para se declarar inocente das acusações de agressão contra duas mulheres.

Aos 47 anos, Giggs é acusado de causar danos corporais a uma mulher de cerca de 30 anos, que seria a sua namorada, e agressão a uma mulher na casa dos 20 anos, bem como uma acusação de comportamento coercitivo e controlador entre 2017 e 2020. De terno escuro e gravata e atrás de uma tela de vidro, o ex-jogador deu seu nome, endereço e data de nascimento e respondeu ser inocente das acusações.

O ex-meia disse estar ansioso para limpar o seu nome, uma vez que foi demitido do cargo de técnico da seleção do País de Gales na semana passada, ficando fora assim da disputa da Eurocopa, que acontecerá de 11 de junho a 11 de julho.

A aparição no Tribunal de Magistrados de Manchester e Salford foi a primeira no caso e atraiu uma grande presença da mídia do lado de fora, com repórteres também acompanhando a audiência por um link de vídeo. Ele voltará a ser ouvido no próximo dia 26.

Giggs fez 963 jogos ao longo de 23 anos pelo Manchester United como jogador, um recorde do clube, ganhando uma série de honras, incluindo 13 títulos do Campeonato Inglês e dois da Liga dos Campeões da Europa. Ele representou o País de Gales como jogador 64 vezes entre 1991 e 2007 e assumiu o cargo de técnico da seleção em 2018.