No primeiro debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, que reuniu nesta quinta-feira (1º) 11 dos 14 nomes na corrida pelo cargo, o deputado Celso Russomanno (Republicanos), que lidera as pesquisas de intenção de voto, foi um dos alvos preferenciais de seus adversários e afirmou ser o único candidato que possui um laço de amizade com o presidente Jair Bolsonaro.

Russomanno acabou atacado pela candidata Joice Hasselmann, do PSL, ex-partido de Bolsonaro, que lhe questionou sobre a suspeita de que ele teria recebido R$ 50 mil não contabilizados da construtora Odebrecht durante a campanha eleitoral de 2010. O candidato do Republicanos negou ter recebido propina e disse que a candidata estava “inventando coisas”.

No debate promovido pela Band, que por conta da pandemia de coronavírus foi realizado sem plateia, quem também recebeu críticas foi o atual prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB). De Andrea Matarazzo (PSD), Covas ouviu que ele teria abandonado seu cargo de deputado federal e que recebeu a prefeitura de herança do atual governador João Doria, que deixou a principal cadeira da cidade para disputar a eleição estadual.

Já o candidato do PT, Jilmar Tatto, questionou o prefeito sobre o porquê da “maldade de tirar o Leve Leite das crianças”. Covas respondeu que precisou reorganizar o programa para passar para crianças que ainda aguardam na fila da creche na cidade, e disparou contra o partido: “Fila essa que o PT gosta tanto, porque deixou 60 mil crianças aguardando vaga”, referindo-se à gestão de Fernando Haddad.