Por Polina Devitt e Natalia Zinets

MOSCOU (Reuters) – A Rússia acusou neste sábado um diplomata ucraniano de tentar obter informações confidenciais do governo e ordenou que ele deixe o país até o dia 22 de abril, o que gerou uma reação similar por parte da Ucrânia enquanto aumentam as tensões na fronteira entre os dois países.

O serviço secreto russo FSB alegou que Oleksandr Sosoniuk foi detido quando tentou acessar informações de bancos de dados da polícia russa durante um encontro com um cidadão russo.

O Ministério das Relações Exteriores deu a Sosoniuk 72 horas para deixar o país, e a Ucrânia fez o mesmo com um diplomata russo em Kiev.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia afirmou que Sosoniuk foi detido por várias horas antes de ser autorizado a retornar ao seu consulado em São Petersburgo, e chamou a detenção de um ato provocativo.

“Negamos totalmente as acusações feitas contra o funcionário consular”, disse o órgão em um comunicado.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

As tensões entre Moscou e Kiev aumentam em meio ao incremento de tropas russas ao longo da fronteira, além de confrontos no leste da Ucrânia entre o exército e separatistas pró-Rússia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu na sexta-feira por negociações de paz com Moscou.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias