ROMA, 28 ABR (ANSA) – A milícia ucraniana de extrema-direita Batalhão de Azov acusou a Rússia de atacar um hospital de campanha montado na siderúrgica Azovstal em Mariupol nesta quinta-feira (28). A informação foi repassada pelo portal do país Ukrinform.
“Bombardeado hospital de campo militar que está na siderúrgica.
Há mortos e novos feridos. A sala de operações foi destruída.
[Eles] Continuam a bombardear, mas a Convenção de Genebra garante a proteção de instituições médicas e hospitalares e aos feridos deve ser fornecida a assistência necessária sem discriminações de nenhum tipo”, diz uma mensagem do grupo.
A siderúrgica é o último ponto de resistência ucraniana em Mariupol, uma importante cidade portuária que ainda está sitiada. Estima-se que cerca de mil pessoas, incluindo civis, estejam presos no local e há dias não há corredores humanitários para a fuga segura dos moradores.
Desde a última semana, as tropas russas tomaram o controle praticamente total da localidade, mas ainda não se sabe ao certo o que aconteceu com mais de 100 mil civis que ficaram presos em Mariupol sem acesso a itens básicos de sobrevivência, como água e alimentos.
Kiev acusa Moscou de forçar milhares de cidadãos a irem para cidades russas e denuncia o rapto de milhares de crianças ucranianas. (ANSA).