Moscou afirmou, neste sábado, 13, que bombardeou instalações militares e energéticas da Ucrânia durante a noite com mísseis hipersônicos Kinzhal em retaliação a ataques ucranianos contra “alvos civis” na Rússia.
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Segundo o Ministério da Defesa russo, esse “bombardeio massivo” foi uma “resposta a ataques terroristas da Ucrânia contra alvos civis na Rússia”.
Por sua vez, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, declarou que uma dúzia de instalações civis foram atingidas por bombardeios russos, que também deixaram milhares de pessoas sem energia elétrica em sete regiões.
“É importante que todos vejam agora o que a Rússia está fazendo… porque, claramente, não se trata de acabar com a guerra”, declarou Zelensky nas redes sociais. Os russos “continuam buscando destruir nosso Estado e infligir mais sofrimento ao nosso povo”, acrescentou.
Enquanto isso, no centro da Rússia, duas pessoas morreram neste sábado em um ataque de drones ucranianos contra um prédio residencial em Saratov, informaram as autoridades locais.
Vários apartamentos foram danificados, disse o governador da região de Saratov, Roman Busargin, no Telegram.
A Ucrânia vem sofrendo bombardeios russos quase diários que afetam todo o seu território desde o início da ofensiva em larga escala de Moscou, em fevereiro de 2022.
Kiev realiza regularmente ataques com drones na Rússia e afirma que seus principais alvos são infraestruturas militares e energéticas.