Um crime, que a princípio pareceu ser um latrocínio, acabou se revelando uma assassinato arquitetado por um dos filhos e a nora das vítimas.

Manuela Renata Araújo e Paulo Adão de Morais foram mortos na própria casa, no último dia 11 de setembro, na cidade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul.

No local do crime, além do casal, residiam o filho mais velho, Iuri, de 20 anos, a namorada do jovem, Bruna, 18, e a filha mais nova, 13.

O casal foi surpreendido e atingido com dois tiros, disparados a queima roupa. O carro do montador de imóveis e a professora também tiveram seu carro roubado, com o objetivo de parecer um assalto.

A versão citada acima foi relatada por Iuri, que descreveu um homem invadindo a residência para roubar o carro da família. Entretanto, nada foi levado do quarto do casal e nenhum dos acessos foi arrombado. Além disso, a prima de Iuri, Danielle, disse que a irmã do jovem contou para ela que o adolescente pediu para ela permanecer no quarto, pois a casa estava sendo assaltada.

Outro ponto importante destacado pela prima foi que a namorada de Iuri ficou transtornada ao saber que o uso de arma de fogo deixa mostras de pólvora no corpo.

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Filho assume plano para matar os pais

Iuri confessou, dias depois do crime, que estava arquitetando a morte dos pais há dois anos e foi preso. Segundo a delegada responsável pelo caso, o amigo de Iuri, Roger Nunes, também foi detido por guiar o carro da família para aparentar ser um assalto. Já a namorada de Iuri, Bruna foi detida por executar os casal com dois disparos.

A motivação do crime seria a herança da família: uma casa e hectares de terras no interior de Jaguarão.

Antes de confessar o crime, Iuri e Bruna demonstraram estar emocionados durante o sepultamento das vítimas, além de homenagens nas redes sociais.


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