O Rosário Central decidiu criar um projeto para cota de contratação de pessoas trans em seu quadro de trabalhadores. Além disso, o clube argentino adotou como regra a possível quebra de vínculo contratual com novos jogadores envolvidos em casos de violência de gênero.

O projeto é parte das comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado no próximo dia 25 de novembro. Chamado de 4 de novembro, a primeira medida envolvendo as pessoas trans visa garantir ao menos 5% dos funcionários do clube que se identificam como tal.

“A aprovação da cota de trabalho travesti-trans é uma conquista que marca um marco na história da América Latina, ao fazer de Rosário Central a primeira instituição esportiva a ter esta resolução”, diz o clube em comunicado.

Reprodução Twitter

Cláusula de rescisão por violência de gênero

O clube também promete inserir a partir de agora nos novos contratos de jogadores a cláusula obrigatória contra a violência de gênero. A regra obriga o Rosário a retirar do elenco qualquer atleta envolvido em casos de violência e caso o jogador seja culpado pelo crime, o vínculo contratual será interrompido de forma automática.