Ronaldo Fenômeno assina acordo para a venda do Valladolid a grupo dos EUA

O Real Valladolid anunciou que Ronaldo Fenômeno assinou um acordo para vender sua partição no clube. Conforme nota oficial divulgada nesta sexta-feira, 23, o brasileiro vai transferir suas ações do time espanhol a um um grupo de investimentos dos Estados Unidos. A operação vai contar com apoio financeiro de um fundo europeu e está sujeita à autorização do Conselho Superior do clube.

Ronaldo é alvo constante de protestos por parte dos torcedores do Valladolid. Após o retorno à primeira divisão, o time fez campanha desastrosa no Campeonato Espanhol e foi rebaixado com várias rodadas de antecedência, na lanterna da competição. O time somou apenas 16 pontos em 37 rodadas, com quatro vitórias, quatro empates e incríveis 29 derrotas.

“Mais detalhes sobre o novo projeto que marcará essa nova fase serão divulgados nos próximos dias. Agradecemos aos fãs, à mídia e a todos os envolvidos pela compreensão e apoio durante todo esse processo”, escreveu o Valladolid, em nota.

Em abril de 2024, depois de vender sua parte na SAF do Cruzeiro, Ronaldo declarou faria o mesmo com o Valladolid. O ex-jogador comprou o clube espanhol em 2018 por 30 milhões de euros e é dono de 82% das ações da agremiação.

A relação entre Ronaldo e os torcedores do Valladolid nunca foi boa, mas piorou ainda mais depois de o brasileiro decidir mudar o escudo do clube, em junho de 2023. No fim daquele ano, quando o time iniciou com uma série de derrotas sua jornada na segunda divisão, os torcedores se revoltaram: “Cinco anos de mentiras. À beira do abismo”, exclamaram em uma faixa.

Segundo a imprensa espanhola, Ronaldo esperou o retorno do Valladolid à primeira divisão para, enfim, buscar investidores interessados em comprar sua parte. Porém, encontrou dificuldades e viu o clube amargar novo rebaixamento.

Ronaldo tinha o objetivo de deixar de ser dirigente de Cruzeiro e Valladolid com o objetivo de se lançar candidato à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Entretanto, a empreitada não prosperou por falta de apoio dos cartolas do País.