Os ex-jogadores da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos entraram para o Hall da Fama do Futebol Internacional na terça-feira. A cerimônia da 10ª edição do evento, organizada pela Fifa, aconteceu na cidade de Pachuca, no México.

“Não sou muito de palavras, só jogava bola”, disse Ronaldinho. “Estou muito feliz, nem no meu melhor sonhos imaginava um dia passar por isso, estar ao lado de tantas lendas. Obrigado a todos.”

Além dos ex-jogadores de Barcelona e Real Madrid, o evento também contou com a presença do italiano Fábio Cannavaro e do espanhol Raúl González. Eles, assim como Roberto Carlos, não puderam estar presentes e agradeceram a honra através de vídeos.

Na categoria feminina, a treinadora da seleção brasileira feminina, Pia Sundhage, foi uma das eleitas para integrar o Hall da Fama. Comandando a equipe norte-americana, a técnica conquistou duas medalhas de ouro olímpicas (Pequim-2008 e Londres-2012). Entre os “decanos”, o meia brasileiro Didi, campeão mundial com a seleção brasileira em 1958 e 1962, foi um dos selecionados.

VIOLÊNCIA NO FUTEBOL MEXICANO

Ronaldinho Gaúcho comentou os recentes casos de violência nas arquibancadas do país. No dia 5 de março, torcedores do Querétaro, ex-time do brasileiro, e Atlas, protagonizaram uma briga generalizada que terminou com dez presos e 26 feridos.

“Vi o que aconteceu em Querétaro, é difícil acreditar no que aconteceu lá. Mando um grande abraço ao povo de Querétaro. Espero que voltem a ter uma vida normal, que o futebol volte ao normal”, afirmou Ronaldinho. “No México tive bons momentos, um momento que não esqueço é quando jogamos contra a América, tive a sorte de marcar dois gols.”