Rogério Ceni deu sua primeira entrevista como novo técnico do São Paulo. O ex-goleiro foi contratado para comandar a equipe a partir da próxima temporada por um período de dois anos e espera continuar sua trajetória de sucesso no clube.

“Acho que daqui eu nunca saí. As memórias são ainda muito recentes. O Morumbi é como se fosse minha casa. O que eu espero é estar à altura de um clube como o São Paulo, da grandeza do São Paulo. Ser goleiro e técnico numa mesma vida é um desafio muito grande, são duas posições em que a pressão é muito forte”, disse, ao site oficial do clube.

Ele conta que, no período que esteve fora, tentou se aplicar bastante e estudar. “Agora, em uma nova função, o que eu pretendo é ter pessoas que tenham conhecimento, que possam somar e ajudar muito a construir uma nova história para o São Paulo: jogadores, comissão técnica, integrados à parte de futebol, de marketing, comunicação e a presidência do clube. Acho que isso é o mais importante para que a gente possa fazer um São Paulo melhor do que vem sendo nos últimos tempos”, afirmou.

O ex-goleiro entende que o ano não foi bom para a equipe, mas acha que em 2017 o time pode dar a volta por cima e espera o apoio do torcedor para alcançar isso. “A grande estrutura do clube, o peso da camisa do São Paulo, isso tudo pode dar combustível. E com o principal: ver o Morumbi cheio, ver o Morumbi a cada jogo com pelo menos seus 40 mil lugares da parte de cima lotados. O combustível desse time, por mais contratações que você faça, vem da arquibancada”, avisou.

Para Ceni, a relação e o trato com os jogadores serão os mesmos de quando ele era atleta. “Agora ocupando uma posição diferente, mas com o mesmo respeito, o mesmo carinho pelos amigos, aqueles que ainda estão aqui enquanto eu jogava, alguns jovens que subiram da categoria de base. Aqueles mais velhos que chegaram logo depois da minha saída”, lembrou.

“O grande segredo do futebol é administrar pessoas e se relacionar bem com seus jogadores. São eles que podem fazer diferença. Eu quero que eles vejam futebol da maneira como eu via quando jogava, eu quero um time vencedor, que tenha uma mentalidade vencedora. Eu tenho certeza que eles vão entender isso, já conheço muitos deles e sei da mentalidade vencedora que eles têm. Nós vamos ajustar apenas alguns detalhes. O mais importante é destacar que não sou eu, mas toda a equipe de trabalho que será colocada à disposição desses atletas”, finalizou.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias