O Grêmio se preparou de forma diferente para encarar a LDU em Quito, ao ficar quase uma semana na altitude equatoriana antes do confronto. Todo o planejamento fez da vitória da última quarta-feira, por 3 a 2, e da vaga antecipada às oitavas de final da Libertadores um momento ainda mais especial para o técnico Roger Machado.

“Foi uma vitória maiúscula”, cravou o treinador. “Importante destacar o Rogério (Dias), nosso preparador físico. O time correu muito. Também o Marcelo Rudolph, que construiu nossa logística, e o departamento médico e de fisioterapia, que botou todos os jogadores para a partida. A divisão dos elogios é para todos. Foi um trabalho extremamente coletivo”, comentou.

Com o resultado, o Grêmio deixou para trás o início irregular na Libertadores e garantiu a classificação com uma rodada de antecedência. A equipe gaúcha é a segundo colocada do Grupo 6, com oito pontos, e não pode ser mais alcançada por San Lorenzo ou LDU, ambos com três.

Mas além da vaga, Roger admitiu que o triunfo sobre o time equatoriano teve “sabor especial” para ele. Isso porque quando ainda era jogador, com a camisa do Fluminense, perdeu para a LDU na primeira partida da decisão da Libertadores de 2008 em Quito. Depois, no Maracanã, o time carioca até devolveu a derrota, mas caiu nos pênaltis e ficou com o vice.

“A vitória teve um sabor especial porque alcançamos a classificação, mas também porque em 2008 vim aqui e fui derrotado na primeira partida das finais da Libertadores, que LDU se sagrou campeã. Foi um grande jogo de xadrez. A gente entendia que o adversário ia partir para cima e nós poderíamos contra-atacar”, analisou.