O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, foi eleito nesta segunda-feira (2) como ‘Brasileiro do Ano’ pela Editora Três durante evento realizado no Tom Brasil, em São Paulo.

“Essa homenagem honra não somente a mim, mas a toda a Câmara dos Deputados. É uma alegria poder compartilhar esse momento de mudança do nosso País. O Brasil vive um momento importante de transformações. Às vezes, muito do que fazemos no parlamento não é bem compreendido. A Reforma da Previdência, por exemplo, vem desde o governo do presidente Temer. O sistema previdenciário brasileiro era o maior sistema de transferência do mundo. Não do rico para o pobre, mas do pobre para o rico. Isso significa que o trabalhador de salário mínimo bancava a aposentadoria daquele que ganhava R$ 20 ou R$ 30 mil”, afirmou Maia.

“Eu não sou contra o estado, eu sou contra esse estado que nós participamos e criamos e é ele que precisamos transformar. Não podemos utilizar o trabalhador de baixa renda para beneficiar aqueles que possuem um ganho mais alto. Precisamos voltar a ter respeito nas nossas institucionais democráticas e este tem sido meu papel. Recuperar o prestígio perante a sociedade. No parlamento é onde toda a sociedade está representada. É nosso papel coordenar as ações da Câmara para construir um estado mais justo”, completou ele.

A Reforma da Previdência foi a que mobilizou a Câmara desde o início de 2019 e foi aí que se firmou a liderança do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Casa. Reeleito para o cargo em fevereiro, o deputado de 49 anos, com seis legislaturas na Câmara (24 anos ininterruptos), tomou as rédeas do processo de transformação da legislação das aposentadorias — um assunto espinhoso e com soluções impopulares — e conseguiu formar uma maioria esmagadora para a aprovação do projeto.

É consenso que se não fosse o exaustivo trabalho do presidente da Câmara não haveria a Reforma Previdenciária. Por isso, nada mais do que justa a escolha de Rodrigo Maia como “O Brasileiro do Ano” de ISTOÉ em 2019.”Recebo a homenagem com muito orgulho. Entendo que ela não foi só para mim, mas para todo o Parlamento brasileiro”, diz ele.