Mais uma movimentação política no Vasco. Desta vez, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Roberto Monteiro, quem moveu nova ação. Esta, contra o recebimento da emenda de Faués Mussa, presidente da Assembleia Geral, cujo resultado terminou por determinar que a eleição do clube ocorresse em 14 de novembro.

O processo da segunda votação seria, então, extinto. Consequentemente, Monteiro prega que Luiz Roberto Leven Siano seja proclamado presidente. Tais informações foram publicadas primeiramente no site “Esporte News Mundo”.

A ação de Mussa é a do dia 3 de novembro, mas a decisão acabou sendo modificada três dias depois, 12 horas antes da data para a qual o primeiro pleito se deu. Naquele 7 de novembro, Leven Siano foi o mais votado, mas aquele evento ficou sub judice. Após idas e vindas no Judiciário, a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) decidiu que o pleito do dia 14 foi o válido, o que fez de Jorge Salgado o presidente eleito do Cruz-Maltino.

Há outras ações correndo em diferentes instâncias, em diferentes estágios de apreciação do Poder Judiciário. Estatutariamente, a posse do presidente eleito do Vasco deve acontecer na segunda quinzena de janeiro. O presidente do Deliberativo – no caso, Monteiro – é quem deve convocar. Se não o fizer, o atual presidente da diretoria administrativa – Alexandre Campello – o faz. Até o momento, não houve convocação.

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Beneméritos
Paralelamente, o presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco, Silvio Godoi, prorrogou o mandato da diretoria que lidera por 90 dias. Também pelo estatuto do clube, haveria eleição para a casa semana que vem, mas a corrente pandemia de Covid-19, pelo ofício redigido pelo dirigente, contraindica uma aglomeração de idosos, que compõem, em maioria, tal conselho.