Acostumado, por muitos anos, a grandes shows em seu tempo de Barão Vermelho, atualmente Roberto Frejat encara a estrada para apresentações mais próximas de seus fãs. E é o que ele fará nesta quinta-feira, 18, no Teatro J. Safra, em São Paulo, onde vai mostrar o show Voz e Violão. “Eu gosto muito, pois é um outro tipo de interação com o público”, afirma o cantor, que está completando 37 anos de carreira.

Em um período tão extenso, e repleto de momentos emocionantes, em que dividiu o palco com inúmeros talentos da música – a começar pelo parceiro Cazuza, no início de carreira -, Frejat passou da fase de grupo para a carreira solo. Além disso, parece ter se adaptado muito bem a esses shows em locais fechados, mais intimistas. “O fato de só fazer o show em teatros faz o público estar bem concentrado nas canções, o que é essencial num show de voz e violão”, reflete sobre a questão.

Quanto ao repertório, o cantor afirma que será uma mistura de sucessos e músicas que ele considera adequadas para esse contexto, tendo entre elas, clássicos, canções de outros artistas, como Chico Buarque e Raul Seixas, e inéditas. “Algumas toquei poucas vezes ao vivo”, diz. Mas ele não terá como escapar de alguns sucessos, que certamente o público vai cantar junto. E Frejat tranquiliza os fãs, afirmando que tem algumas que não podem faltar, e responde quais não poderia deixar de tocar. “Várias, mas Amor pra Recomeçar e Todo Amor que Houver nessa Vida nesse show de voz e violão são sempre presentes.” E, quando perguntado se tem algum show mais marcante, responde: “É muito tempo de estrada para ser só um (risos)”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.