Roberto de Andrade e Alessandro Nunes, os homens fortes do Corinthians na gestão do presidente Duílio Monteiro Alves, falaram pela primeira vez, nesta terça-feira, com a imprensa. O diretor e o gerente de futebol demonstraram otimismo com o futuro do time e até projetaram a conquista de títulos para 2021, apesar do ano passado decepcionante dentro de campo.

“Em 2021, sabemos das dificuldades que teremos. Será melhor que 2020, mas com dificuldades. A expectativa é a melhor possível. O Corinthians tem um elenco de bom nível, dá para brigar por todos os campeonatos que virão. Espero que em algum a gente consiga chegar ao título”, disse Roberto de Andrade, que retoma o cargo exercido entre 2010 e 2014, período das maiores conquistas da história do clube.

Presidente entre 2015 e 2018, Roberto de Andrade não concordou com as colocações de que o Corinthians teria perdido força nas competições internacionais e nacionais nos últimos anos. “Não posso concordar que o Corinthians não é temido. Corinthians é Corinthians. Se a camisa entrar sozinha, o rival vai tremer. Nos momentos bons e ruins, isso vai acontecer. Tem fase boa, melhor ainda e a fase mais ou menos. Estamos retomando o bom momento. A recuperação veio tardia pelo campeonato já estar andando.”

O diretor ratificou o pensamento do presidente, que prevê uma administração “pés no chão”. “Quando o Duilio falou em pés no chão, eu também já usei. Não quer dizer que vai ser zero contratação e deixar o time largado. É não trazer o cara de 1 milhão por mês (de salário). Agora, oportunidade de mercado, para deixar o time mais forte, isso sempre vai acontecer. Por R$ 1,5 milhão não vai dar para trazer. Mas tem outros mais baratos e com a mesma qualidade. Jogadores virão, mas sempre com responsabilidade. É uma bandeira do Duilio: responsabilidade com o caixa do clube.”

Capitão do time campeão da Libertadores e do Mundial em 2012, Alessandro disse ter se impressionado com o ambiente encontrado no clube. “Tive a melhor das impressões com o ambiente. Todos trabalhando e muito. A gente preza muito por ambiente bom, agradável, leve, para que todos possam corresponder. É isso que temos entendido que está acontecendo e é isso que vamos buscar.”

Alessandro também retorna para o cargo que ocupou de 2016 a 2019. Segundo o ex-lateral-direito, apesar de vários convites, preferiu ficar afastado. “Entre sondagens, dois convites foram oficiais. Não tive dificuldade em não aceitar por diversos motivos. Tomadas de decisões técnicas, estrutura, configuração. Dentro do que eu tinha vivido no Corinthians, não condizia com o que eu pudesse ajudar. Não me via como peça fundamental.”

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