Aos 65 anos, Roberta Miranda falou publicamente das experiências sexuais do passado, como o namoro com uma travesti aos 16 anos, paixão que não viveu na época pela repressão da família.

“Eu era muito nova, tinha uns 16 anos e ela tinha uns 20, 21. Durou uns quatro meses, mas a gente foi apaixonada mesmo. Naquele tempo se falava travesti, não sei se há outra nomenclatura mais correta hoje. Foi o primeiro contato que tive com alguém com uma sexualidade entre o masculino e o feminino. Depois até criei uma brincadeira, dizendo que ‘quem come de tudo, não passa fome'”, disse, em entrevista ao “O Globo”.

Ela também comentou o fato de se dizer “trissexual”, sem deixar que a rotulem. “Ninguém pode julgar ninguém. E se tentarem fazer comigo, digo: ‘A vida é minha, o corpo é meu, não estou pedindo o seu emprestado. Você não paga minhas contas e nem pisou onde eu pisei para saber de mim'”, completou.