O governo do presidente dos Estados Unidos segue ganhando forma, depois que Robert Kennedy Jr. superou nesta terça-feira (4) um dos últimos obstáculos para a sua nomeação como secretário de Saúde.
O sobrinho do presidente assassinado John F. Kennedy obteve a recomendação de um comitê do Senado, cujos 14 membros republicanos votaram a favor, e os 13 democratas, contra. O passo seguinte previsto por lei é que o conjunto dos senadores o confirme no cargo, o que é dado como certo, devido à maioria republicana no Senado.
Aos 71 anos, “RFK Jr.” deve assumir o comando uma agência federal que emprega mais de 80 mil pessoas. Seu lema é Faça a América Saudável Novamente” (Maha, sigla em inglês), uma adaptação de um slogan trumpista.
RFK Jr. é porta-voz há anos de teorias da conspiração sobre as vacinas contra a covid-19 e sobre supostos vínculos entre vacinação e autismo. No entanto, é aclamado por personalidades de ambos os espectros políticos por sua luta contra a “junk food” e o poder dos grupos farmacêuticos.
Esse ex-democrata e advogado ambientalista alinhou-se com Donald Trump durante a última campanha presidencial, após ter sido um candidato independente. O presidente republicano reiterou hoje seu apoio a ele: “Há 20 anos, o autismo em crianças era de 1 a cada 10 mil. AGORA É DE 1 a cada 34. UAU! Há algo muito errado. Precisamos de Bobby!!!”, publicou Trump em sua plataforma, Truth Social.
Até agora, o Senado validou todas as indicações do presidente americano. Tulsi Gabbard, 43, nomeada diretora nacional de Inteligência, também vai passar hoje por uma votação do comitê.
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