Nesta semana, uma mulher, de 36 anos, procurou a polícia para registrar uma ocorrência sobre o próprio sequestro, que aconteceu quando a vítima era apenas um bebê.

Na delegacia, a mulher declarou à polícia que quando tinha entre sete e oito anos descobriu que era adotada. A mãe adotiva explicou para a mulher que o pai biológico da vítima a tinha entregue ainda bebê, pois não tinha condições de cuidar dela. A mãe adotiva ainda afirmou que os pais biológicos já haviam morrido.

Com o objetivo de encontrar a família biológica, a vítima do sequestro fez uma postagem nas redes sociais em setembro deste ano. A publicação foi feita com o primeiro nome de um irmão e demais informações. Uma pessoa respondeu a publicação dizendo que conhecia os irmãos da vítima e que eles moravam em Alto Paraíso, em Rondônia.

O internauta que respondeu a publicação ainda contou que a mãe biológica dela não era falecida e sofria de depressão devido ao desaparecimento de uma filha há mais de 30 anos.

Após o comentário, a mulher se dirigiu para Alto Paraíso, onde conversou com um irmão. Ele revelou que no dia do desaparecimento dela, a mãe deles havia acabado de amamentá-la e a deixou no berço. Depois saiu, fechou a porta da casa e foi até a residência da avó materna. Quando retornou, a casa da família estava aberta e a bebê havia sumido.

Para comprovar a conversa com o suposto irmão, a mulher procurou um laboratório para fazer o exame de DNA, que confirmou que ela é a criança desaparecida da família na década de 1980Com a comprovação do teste, a vítima falou aos policiais ter confrontado os seus supostos pais raptores e eles negaram toda história.

Um registro da ocorrência foi feito com a natureza de sequestro/cárcere privado. O caso segue sendo investigado.