Resumo:

  • A policial militar Rhaillayne Mello teve a prisão preventiva revogada pelo TJRJ;
  • A decisão foi tomada pela juíza Juliana Bessa, que substituiu a detenção por medidas cautelares;
  • Rhaillayne é acusada de ter matado a própria irmã durante uma discussão em um posto de combustpivel em São Gonçalo (RJ).

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) revogou a prisão preventiva da policial militar Rhaillayne Mello, que é acusa de ter matado a própria irmã Rhayna Oliveira de Mello com um tiro no peito durante uma discussão em um posto de combustível, em São Gonçalo (RJ), no dia 2 de julho de 2022.

Na decisão, a juíza Juliana Bessa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, afirmou que não há mais requisitos para manter a custódia cautelar da policial militar. Por conta disso, substitui a detenção pelo comparecimento semanal da ré ao juízo, tratamento psicológico, abster-se de frequentar lugares que vendem bebidas alcoólicas e recolhimento domiciliar no período noturno todos os dias.

A militar também deve entregar a sua arma de fogo, a carteira funcional e trabalhar apenas em atividades internas da corporação.

Relembre o caso

A soldado Rhaillayne foi presa pelo marido, o também policial militar Leonardo de Paiva Barbosa, após ter atirado contra a própria irmã.

Na Delegacia de Homicídio de Niterói e São Gonçalo, Leonardo relatou que a esposa tinha ido no dia 1° de julho de 2022 a uma festa familiar.

Na madrugada do dia 2, ela retornou para a casa e pegou a sua arma de fogo. Horas depois, o policial militar recebeu uma ligação da mãe de Rhaillayne dizendo que ela estava alterada e discutindo com a irmã.

Assim que Leonardo chegou ao posto de gasolina, encontrou a esposa “com claros sinais de embriaguez, e continuava a fazer uso de bebida alcoólica”. Nesse momento, Rhaillayne passou a discutir novamente com Rhayna e as duas entraram em confronto físico.

Leonardo conseguiu apartar a confusão. Na sequência, a soldado sacou a sua arma e atirou contra a irmã, que caiu morta no chão. Nesse momento, ele deu voz de prisão à esposa e a levou para a Delegacia de Homicídio de Niterói e São Gonçalo.