Uma vistoria realizada na escola Ciep 326 Professor César Pernetta, localizada na comunidade Parque União, no Complexo da Maré, constatou diversas avarias no local após o show clandestino do cantor Marcelo Vieira Pires, o Belo, no último dia 12. O local foi fiscalizado cerca de dois dias depois do evento. As informações são do jornal Extra.

No relatório, elaborado por técnicos da Secretaria estadual de Educação, foram identificadas pelo menos cinco portas arrombadas e/ou sem maçanetas. Equipamentos como exaustores da cozinha, tampa da caixa de disjuntores, torneiras, vasos sanitários e descargas foram furtados.

Havia ainda lixo espalhado pelo andar térreo da escola e pelo pátio. O documento aponta também “janelas quebradas e alvejadas por projéteis de arma de fogo”. Próximo ao local do show, os fiscais encontraram uma rampa montada como acesso ao palco.

A análise foi anexada ao inquérito da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) que investiga infração de medida sanitária, crime de epidemia, invasão de prédio público e associação criminosa.

Procurados pelo Extra, os advogados de Belo preferiram não se manifestar. A defesa de Célio Caetano, contratado para fornecer a equipe de som, informou que ele não sabia que o local não possuía autorização para realização de shows. Já a advogada de Joaquim Henrique afirmou que ele nunca fez parte do contrato social da empresa Série Gold Som e Iluminação, responsável pela organização da apresentação de Belo.