Um policial militar de folga matou nesta quinta-feira (12) o jovem Thiago Azevedo, de 20 anos, que estava com uma arma de brinquedo no Rio de Janeiro. O jovem estava com amigos em um bar quando o soldado Charli do Nascimento suspeitou do volume sob a camisa de Thiago e o abordou. As informação são do G1.

De acordo com o PM, ele se identificou como policial. Em seguida, segundo o sargento, Thiago teria respondido rispidamente “Qual é?” e levou a mão à cintura, como se fosse reagir e atirar. Charli admitiu ter atirado duas vezes. Thiago morreu na hora.

Uma equipe da Delegacia de Homicídios da Capital foi até o bar e apreendeu o simulacro da arma e a arma do policial militar para perícia.

Em entrevista à TV Globo, a mãe de Thiago, Glória afirmou que o PM não revistou o filho e o matou pelas costas. “Foi meu filho virar as costas, ele o seguiu e deu quatro tiros. Só por causa de uma arma que meu filho estava brincando”, contou.

Conforme a mãe do jovem, ala já o havia alertado sobre os riscos de andar com a réplica. “Eu disse: ‘Thiago, isso deve ser perigoso, não vai sair com isso’. Ele disse que ia brincar e que a jogaria fora”, contou.

Ainda segundo Glória, o filho “tinha problema, era hiperativo”, mas “nunca fez mal a ninguém”. “Esse PM não sabe revistar? Meu filho não vai voltar”, lamentou.