O circuito de câmeras de segurança flagrou a inspetora da Polícia Civil Patrícia Novaes da Silva Melo em uma autoescola procurando por Isadora Calheiros Gomes Pedrosa, de 25 anos, a qual atuava como secretária no estabelecimento. A data da visita da policial foi no último dia 25 de novembro, um dia antes da estudante de direito ser morta pela agente em uma discussão.
Ao saber da procura da policial por ela no seu local de trabalho, a estudante foi até a casa da agente. Conforme descrito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Patrícia atendeu Isadora armada e houve uma discussão entre elas. Na sequência, a agente efetuou o disparo na cabeça da vítima.
Isadora chegou a ser socorrida, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Como consequência, a inspetora teve a prisão preventiva decretada, mas até o momento não foi encontrada. Com isso, ela é considerada uma foragida da Justiça.
Ainda segundo a denúncia do MP, o motivo do crime, considerado torpe e sem opção de defesa para a vítima, pode ter sido causado por um relacionamento extraconjugal da estudante com o marido da policial. Patrícia teria descoberto a traição de quase um ano.
Segundo apuração do jornal Extra, o advogado de Patrícia, Igor Carvalho, alega que sua cliente não tinha o objetivo de matar a estudante e chegou até a prestar socorro após o disparo. A policial, que teve a prisão decretada, é mãe de dois filhos, um deles em período de amamentação.