Na quarta-feira (12), Guilhermina Quintana Rodrigues foi presa por ser suspeita de envenenar dois ex-companheiros. Ela também teria dopado uma colega de trabalho para furtar seu dinheiro, cartões e cheques. Por isso havia um mandado de prisão preventiva em aberto por tentativa de homicídio. Os casos ocorreram em Petrópolis (RJ). As informações são do jornal Extra.

O ex-companheiro Aicarde Pravitz e a ex-colega de trabalho Sônia Maria de Aguiar Gomes dos Santos morreram.

O sobrevivente Marcos Paulo da Silva Rodrigues foi levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Centro de Petrópolis desacordado e em estado grave, no dia 18 de agosto de 2019.

Após acordar, Marcos Paulo relatou à polícia sua suspeita de que era dopado por Guilhermina. Ele contou que o seu salário desaparecia de sua conta bancária e não reconhecia algumas compras realizadas com o seu cartão de crédito.

Na residência da mulher, os agentes encontraram 60 comprimidos de clonazepam e 30 de cloridato, os mesmos detectados no organismo de Marcos.

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Vítimas fatais

Aicarde teve um relacionamento com Guilhermina por cinco anos. Nesse período, ele foi internado diversas vezes em uma unidade de saúde de Petrópolis.

Familiares da vítima contaram que ele suspeitava de que era dopado pela companheira. Por isso, começou a pedir para a filha do casal também experimentar os alimentos oferecidos por Guilhermina, no intuito de inibir as suas ações.

No entanto, isso não impediu que Aicarde continuasse a receber medicamentos usados no tratamento de esquizofrenia e bipolaridade, que causaram a sua morte.

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A segunda vítima foi Sônica Maria, com quem Guilhermina trabalhava em um posto de saúde.

De acordo com o inquérito, no dia 12 de fevereiro de 2015, a vítima deu entrada no Hospital Nelson de Sá Earp com um quadro de estresse emocional e ansiedade. Na sequência, ela não resistiu e morreu.

Parentes de Sônia afirmaram que ela já havia feito uma notícia-crime contra Guilhermina por ter tido um mal súbito após tomar um suco de laranja oferecido por ela.

O exame de autópsia apontou que Sônia foi dopada por diversos medicamentos tranquilizantes.

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